sexta-feira, 5 de abril de 2013

Primavera dos Povos


Ao final da era napoleônica, acontece o Congresso de Viena, no qual tentavasse resgatar as proposta de transformação disseminadas pela Revolução Francesa. No Congresso de Viena surge a Santa Aliança, formada pela Rússia a Prússia e a Austria, que tinha função de por em prática as medidas definidas pelo Congresso de Viena, ameaçando militarmente qualquer monarquia que se pusesse contra o tratado. O Congresso de Viena fracassou ao tentar manter o Regime antigo devido a série de Revoluções que surgiram na época, todas com propostas políticas que comprometiam o regime de monarquias na Europa. Entre  1846 e 1848 houve uma crise econômica devido a elevação dos produtos alimentícios. A crise, em seguida, afeta a indústria, onde há queda no consumo de produtos industrializados e, consequentemente, a demissão de operários nos centros urbanos. A delicada situação do sistema captalista na econômia européia daria origem a "Primavera dos Povos". Reagindo a situação desfavorável, membros do operariado passaram a exigir melhores condições de vida e trabalho. Aproveitando das novas tendências que surgiam, fizeram uma forte oposição ao regime monárquico por meio de uma série de levantes. Várias cidades foram tomadas por barricadas de trabalhadores que se espalhavam por cidades da França, da Áustria, dos Estados Alemães e outros grandes centros urbanos. Apesar dos ideais românticos e das bandeiras coloridas em favor de uma sociedade mais justa, a “Primavera” não conseguiu transformar definitivamente a Europa. A partir desse evento histórico, a sociedade burguesa teve alguns de seus princípios assegurados, pois mesmo tendo caráter popular, essas revoltas não abririam mão das concepções favoráveis à igualdade civil, ao fim dos privilégios de ordem feudal e o acesso aos cargos públicos. Além disso, demonstrava para a nova ordem burguesa o potencial de mobilização das classes trabalhadoras em torno de seus interesses e projetos políticos próprios.

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