A primeira análise é sobre o mundo, pequeno pela população e estrutura física do homem e grande pela dificuldade de comunicação e mobilidade. Eram um mundo rural com raras grandes áreas “urbanas” (como Londres e Paris) e economia voltada para o campo. O trabalhador seguia um modelo muito próximo ao servo do feudalismo, diferente da Inglaterra onde havia forte incentivo às atividades comerciais e manufatureiras.
As idéias iluministas, apesar de serem a favor dos monarcas, se tornaram armas contra o Antigo Regime. Sob sua influência formaram-se sociedades que buscavam o progresso cientifico, político e econômico, tendo como centro Inglaterra e França. A Revolução Industrial mudou completamente a economia e ganhou força quando a burguesia viu no comercio exterior uma real fonte de lucro e se ajustou ao capitalismo. Quanto à Revolução Francesa, esta teve que mudar a forma da política e dar início a consolidação do modelo capitalista.
A crise social na França uniu camponeses e trabalhadores que lutavam por melhores condições de vida, e burguesia que queria maior participação política. Essa deu início a outras revoluções na Europa e América, semeando os ideais da revolução “Liberdade, igualdade e fraternidade” por meio das conquistas territoriais da Era Napoleônica. As ondas de revoluções foram “libertando” países do feudalismo e dando o controle do aparelho do Estado à burguesia, que atingiu seu objetivo, por outro lado, as classes mais pobres não tiveram suas reivindicações atendidas.
A Era das Revoluções acaba quando se desfaz a unidades de classes que conquistou as mudanças. Nesse momento o “Novo Mundo” politicamente liberal, economicamente industrial e governado pela burguesia já está consolidado.
YASMIN ALI
YASMIN ALI
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