domingo, 31 de março de 2013

Questões de vestibular de Filosofia - Parte III

Terceira parte do trabalho de filosofia do 1º bimestre


21 – (Universidade da Amazônia). Podemos afirmar que a moral distingue-se da ética pelas seguintes características:
A) situa-se no plano teórico e reflexivo e pauta-se em princípios universais.
B) situa-se no plano das práticas sociais, sendo um fenômeno complexo e pauta-se em princípios universais.
C) situa-se no plano das práticas sociais, sendo um fenômeno particular e plural.
D) situa-se no plano teórico-reflexivo, sendo um fenômeno singular e plural.

Fonte: http://www.filosofia.com.br/vi_prova.php?id=19

22 –(UFF 2010) O escritor e filósofo francês Voltaire, que viveu no século XVIII, é considerado um dos grandes pensadores do Iluminismo ou Século das Luzes. Ele afirma o seguinte sobre a importância de manter acesa a chama da razão:
“Vejo que hoje, neste século que é a aurora da razão, ainda renascem algumas cabeças da hidra do fanatismo. Parece que seu veneno é menos mortífero e que suas goelas são menos devoradoras. Mas o monstro ainda subsiste e todo aquele que buscar a verdade arriscar-se-á a ser perseguido. Deve-se permanecer ocioso nas trevas? Ou deve-se acender um archote onde a inveja e a calúnia reacenderão suas tochas? No que me tange, acredito que a verdade não deve mais se esconder diante dos monstros e que não devemos abster-nos do alimento com medo de sermos envenenados”.
Identifique a opção que melhor expressa esse pensamento de Voltaire.
A) Aquele que se pauta pela razão e pela verdade não é um sábio, pois corre um risco desnecessário.
 B ) A razão é impotente diante do fanatismo, pois esse sempre se impõe sobre os seres humanos.
C) Aquele que se orienta pela razão e pela verdade deve munir-se da coragem para enfrentar o obscurantismo e o fanatismo.
D) O fanatismo e o obscurantismo são coisas do passado e por isso a razão não precisa mais estar alerta.
E) A razão envenena o espírito humano com o fanatismo.


Fonte:  http://www.infoescola.com/historia/iluminismo/exercicios/

23 – (Universidade estadual do Piauí) Quando alguém capta ou percebe uma qualidade estética em um objeto, ele(a) tem uma experiência estética. Mas o que são, afinal, tais qualidades estéticas? Essa é uma das questões que são objetos de investigação da estética filosófica e que enceta uma disputa entre realistas e antirrealistas estéticos.
Sobre essa questão, podemos dizer que
I. "A distinção nítida entre o âmbito das qualidades estéticas e o das qualidades não-estéticas é problemática em termos filosóficos porque há uma relação das qualidades estéticas com qualidades não-estéticas, isto é, qualidades estéticas não são independentes de qualidades nãoestéticas".
II. "O antirrealismo estético se caracteriza pela afirmação de que as coisas não são belas ou feias, excitantes ou entediantes, mas somos nós que as percebemos assim, isto é, as qualidades estéticas que atribuímos aos objetos não existem na realidade. O que existem somos nós e algumas qualidades comuns (tal como as qualidades das cores e das formas) às quais reagimos ocasionalmente atribuindo-lhes qualidades estéticas".
III. "O realismo estético afirma que as qualidades estéticas não são meras reações privadas aos objetos do mundo, elas existem como qualidades estéticas, ainda que como qualidades especiais, ou seja, as qualidades estéticas existem efetivamente, mas dependem de certas qualidades não estéticas. Quando um objeto possui determinadas qualidades não-estéticas, então possui necessariamente também determinadas qualidades estéticas, em uma relação de superveniência entre elas".
IV. "A relação de dependência entre qualidades estéticas e qualidades não-estéticas - a superveniência pretendida pelos realistas estéticos - não é uma relação biunívoca, mas unilateral que funciona em uma única direção, na medida em que uma mesma qualidade estética pode estar fundada em muitas qualidades não-estéticas diferentes - a harmonia, enquanto qualidade estética, de diferentes peças musicais pode estar ancorada em estruturas sonoras totalmente distintas".
V. "Um argumento a favor do antirrealismo estético é a falta de consenso intersubjetivo no âmbito dos juízos estéticos: frequentemente duas pessoas concordam totalmente em relação às qualidades não-estéticas de um objeto, mas discordam em relação às qualidades estéticas desse mesmo objeto".
Marque a alternativa CORRETA, que corresponde a uma caracterização adequada de alguns termos do debate entre realismo e antirrealismo estéticos.
a) Todas as afirmações são verdadeiras.
b) São verdadeiras as afirmações I, II, III e IV.
c) Todas as afirmações são falsas.
d) São falsas as afirmações II, III e V.
e) São falsas as afirmações I e II.

Fonte: http://www.filosofia.com.br/vi_prova.php?id=137

24 – (UFSM) “Portanto, nem por natureza nem contrariamente à natureza a virtude moral é engendrada em nós, mas a natureza nos dá a capacidade de recebê-la, e esta capacidade se aperfeiçoa com o hábito.” (Aristóteles, Ética a Nicomaco. Brasília: Editora da UNB, 2001).
Analise as afirmações
I. o ser humano é mau ou bom por natureza.
II. a virtude moral não é algo inato ao ser humano.
III. A ética ocupa-se basicamente de questões subjetivas, abstratas e essencialmente de interesse particular do indivíduo.
IV. Uma ética deontológica é aquela construída sobre o princípio do dever.
Com base no texto e nos conhecimentos sobre ética, marque a alternativa correta.
a) I, II.
b) I, II, III.
c) I e IV.
d) II e IV.
e) I, II, III e IV.

Fonte: http://geraldofruet.blogspot.com.br/2010/12/simulado-de-filosofia-etica-comentado.html

25 – (UnB) Com relação ao correto uso da moral, assinale a opção correta.
A - O saber ético trata do agir do ser humano, tendo em vista qualquer fim que se proponha a executar materialmente.
B - Segundo o pensamento aristotélico-tomista, a ciência moral considera as ações humanas ordenadas para a realização do fim último, entendido como a busca da felicidade pela plena realização da natureza humana.
C - A alienação moral é uma das possibilidades morais da ética, sendo válido o seguinte princípio moral: "Não há princípio moral", fundamentado na liberdade humana.
D - O saber ético trata da aquisição do conhecimento teológico transcendental, considerando o homem um ser religioso.

Fonte: http://www.filosofia.com.br/vi_prova.php?id=9

26 – (UEL-2005) “Tudo na natureza age segundo leis. Só um ser racional tem a capacidade de agir segundo a representação das leis, isto é, segundo princípios, ou: só ele tem umavontade. Como para derivar as ações das leis é necessária a razão, a vontade não é outra coisa senão razão prática. Se a razão determina infalivelmente a vontade, as ações de um tal ser, que são conhecidas como objetivamente necessárias, são também subjetivamente necessárias, isto é, a vontade é a faculdade de escolher só aquilo que a razão independentemente da inclinação, reconhece como praticamente necessário, quer dizer bom”. (KANT, Immanuel. Fundamentação da metafísica dos costumes. Trad. de Paulo Quintela. Lisboa: Edições 70, 1995. p. 47.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a liberdade em Kant, considere as afirmativas a seguir.
I.  A liberdade, no sentido pleno de autonomia, restringe-se à independência que a vontade humana mantém em relação às leis da natureza.
II. A liberdade configura-se plenamente quando a vontade humana vincula-se aos preceitos da vontade divina.
III.  É livre aquele que, pela sua vontade, age tanto objetivamente quanto subjetivamente, por princípios que são válidos para todos os seres racionais.
IV. A liberdade é a capacidade de o sujeito dar a si a sua própria lei, independentemente da causalidade natural.
Estão corretas apenas as afirmativas:
a)      I e II
b)      II e III
c)      III e IV
d)      I, II e IV
e)      I, III e IV

27 – (VUNESP) De acordo com a Alegoria da Caverna, a possibilidade de um indivíduo tornar-se justo e virtuoso depende de um processo de transformação pelo qual deve passar. Assim, afasta-se das aparências, rompe com as cadeias de preconceitos e condicionamentos e adquire o verdadeiro conhecimento. Tal processo culmina com a ideia da forma do Bem, representada pela metáfora do Sol. Para Platão, conhecer o Bem significa tornar-se virtuoso. Aquele que conhece a justiça não pode deixar de agir de modo justo. (Marcondes, Danilo. Textos básicos de ética - de Platão a Foucault. Rio de Janeiro, Zahar, 2007, p. 31)
A importância histórica do método de conhecimento estabelecido na obra de Platão justifica-se
(A) pela defesa de uma rigorosa separação entre a esfera da política e a esfera da filosofia.
(B) por definir proposições instrumentais para o agir político, antecipando as estratégias maquiavélicas.
(C) por identificar as coisas empíricas como sendo em si mesmas dotadas de sua própria verdade.
(D) pela definição de uma esfera suprassensível que contém as formas perfeitas, necessárias e universais das coisas.
(E) por entender os preconceitos e condicionamentos do mundo sensível como esfera virtuosa e justa. 

Fonte: http://www.filosofia.com.br/vi_prova.php?id=129

28 – (VUNESP) Em relação à filosofia medieval, considere as seguintes caracterizações de seus objetos, temas, localização histórica e geográfica, e importância filosófica:
I. "O uso da expressão "filosofia medieval" para referir-se à filosofia na Idade Média é paradoxal, pois é difícil encontrar alguém, nesse período, que se considerasse filósofo, cuja preocupação fosse exclusivamente filosófica, ou que compusesse apenas obras filosóficas. Os autores medievais do Ocidente latino viam a si mesmos mais como teólogos, interessavam-se sobretudo em questões teológicas, e muito raramente compunham obras apenas filosóficas".
II. "O pensamento medieval, ao contrário da filosofia antiga ou das moderna e contemporânea, traz, como essência, a fé revelada, a qual dá uma conotação especial à colocação e solução dos problemas filosóficos. No pensamento filosófico medieval, o filósofo jamais desconsidera os dados da fé revelada, ao contrário, coloca-a, sempre, ontologicamente superior ou condicionadora da especulação racional, ainda que faça uma distinção entre fé e razão, como é o caso de Santo Alberto Magno e Santo Tomás de Aquino".
III. "As fronteiras temporais e territoriais da Idade Média são assunto de controvérsia entre os estudiosos. Não importa que datas se escolha, fica claro que tanto Agostinho (354-430) quanto São João de Santo Tomás (1589-1644) estavam envolvidos no mesmo programa intelectual e, portanto, pertencem ao mesmo período. Antes de Agostinho, a vida intelectual do Ocidente estava dominada pela filosofia pagã, e Descartes (1596-1650), geralmente visto como o primeiro filósofo moderno, era contemporâneo de João. Territorialmente, precisamos incluir não apenas a Europa, mas também o Oriente Médio, onde importantes autores gregos ortodoxos, judeus e islâmicos floresceram".
IV. "A história da filosofia medieval é costumeiramente dividida, pelos manuais da área, em dois longos períodos: Escolástica e Patrística. O primeiro deles - Escolástica - geralmente é delimitado dos primeiros séculos da Era Cristã, com São Justino (100-165 d.C.) e/ou Tertuliano (197-222 d.C.), até o século VIII, com a morte de João Damasceno (cerca de 754 d.C.), para a Igreja grega, e com Beda, o Venerável (735 d.C.), para a Igreja latina, do ponto de vista historiográfico corresponde à chamada Alta Idade Média. Entre seus principais representantes estão Agostinho, Proclo, Boécio, Dionísio Aeropagita, Clemente de Alexandria, dentre outros. O segundo período da filosofia medieval é o da Patrística, que geralmente estende-se entre os séculos VIII a XIV ou XV, no qual se produziu alguns dos maiores pensadores medievais, como Anselmo (1033-1109), Gilberto de Poitiers (1076-1154), Pedro Abelardo (1079-1142), Rogerio Bacon (1214-1274), Tomás de Aquino, João Duns-Scotus (1265-1308) e Guilherme de Ockham (1281-1347)".
V. "O caráter da filosofia medieval é evidente nos problemas filosóficos que os medievais escolheram enfrentar, na maneira pela qual interpretavam os problemas filosóficos que encontravam nos textos antigos e nas soluções que deram para a maior parte dos problemas. Três dos mais importantes problemas que os medievais herdaram dos antigos foram o problema de como conhecemos, o problema da existência de Deus e o problema dos universais. Três problemas que eles levantaram como resultado de suas preocupações e compromissos teológicos foram o problema da relação entre fé e razão, o problema da individuação e o problema da linguagem utilizada para se referir a Deus".
Marque a alternativa CORRETA.
a) Todas as afirmações são verdadeiras.
b) As afirmações I e IV são falsas.
c) Todas as afirmações são falsas.
d) Somente a afirmação V é verdadeira.
e) Somente a afirmação IV é falsa. 

Fonte: http://www.filosofia.com.br/vi_prova.php?id=129

29 – (UFMT) Em relação ao conceito Dialética, considere as afirmativas.
I - Dialética enquanto "Habilidade para discutir por perguntas e respostas." (LALANDE, A. Vocabulário Técnico e Crítico da Filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 1996, p. 254.)
II - Dialética enquanto "lógica da aparência. As aparências são: ou lógicas [...] ou empíricas [...]." (Idem, p. 255.) III - Dialética "tem por objeto os raciocínios que assentam sobre opiniões prováveis." (Idem, p. 255.)
Os sentidos de Dialética apresentados acima são encontrados, respectivamente, nos seguintes filósofos:
[A] Kant, Aristóteles, Platão.
[B] Aristóteles, Platão, Kant.
[C] Platão, Kant, Aristóteles.
[D] Platão, Aristóteles, Kant.

Fonte: http://www.filosofia.com.br/vi_prova.php?id=124

30 – (IF-PE)  A origem da filosofia pode ser situada entre os séculos VI e V a.C. Considera-se que, nessa época, as palavras filosofia e filósofo não existiam e só depois passam a significar uma forma de postura e de leitura do mundo diferentes da que existia: a compreensão mítica. Assim, o ponto de partida da reflexão filosófica pode ser identificado a partir das pesquisas dos milésios Tales, Anaximandro e Anaxímenes. Eles se detiveram na compreensão da realidade a partir de um conceito-chave, a saber:
a) Aletheia
b) Physis
c) Cosmos
d) Uno
e) Sóphos  

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