Relação
entre o Filme Avatar e o Darwinismo Social
Avatar, filme lançado em 2009, conta
uma história que se passa em um planeta chamado Pandora,
onde o ser humano invade suas terras em busca de uma pedra preciosa e muito
valiosa, o unobtainium. Porém, já existia uma civilização nativa, chamada Navii’s, vivendo neste local, o que impediu a raça humana de
atingir seus objetivos, pois a maior reserva desse mineral se “escondia” de baixo
de uma árvore sagrada deste povo.
Quando
o ex-soldado paraplégico, chamado Jake, consegue se disfarçar de Avatar e se
infiltrar na civilização Navii, ele passa
a ter o dever de reportar tudo que vê sobre os nativos (de suas fraquezas até
suas técnicas de guerra) para o Coronel do exército. Em troca, o Coronel faria
com que ele pudesse andar novamente. Porém, quando Jake se apaixona por uma
Avatar, filha do líder da tribo, ele começa a se voltar contra as pessoas de
sua própria raça, se tornando um verdadeiro Navii,
aprendendo a cultura e a importância de todos os seres vivos daquele planeta,
que estava todo interligado por uma força maior (Eywa).
Depois
de uma série de acontecimentos, Jake consegue convencer várias tribos Navii a se juntarem a ele e lutar contra
a ganância dos humanos. No final, Jake consegue expulsar os humanos de Pandora
e definitivamente corta seu elo com sua parte humana, colocando definitivamente
sua alma em seu Avatar.
Este
filme retrata perfeitamente o período histórico do Neo-imperialismo que ocorreu
durante o século XIX, pois a mesma ideologia usada pelos humanos em Avatar foi
usada na dominação afro-asiática. Ideologia denominada Neo-Darwinismo, na qual povos
julgados superiores têm a “missão” de transmitir sua cultura, tecnologia, e
civilização superiores aos povos julgados subdesenvolvidos e desprovidos de inteligência
(sem capacidade de autogoverno). “Missão” entre aspas pelo fato desta
justificativa ser apenas uma ponte, uma desculpa, para os povos “superiores” se
aproveitarem de recursos naturais, mão de obra barata e marcado consumidor, sem
serem considerados exploradores.
Felipe Arrais – n°06
Darwinismo social não tem a ver com a ciência de Charles Darwin.
O biólogo inglês jamais concebeu uma doutrina da "sobrevivência do mais forte". Quando Hitler subiu ao poder em 1933, o solo para sua política assassina já estava preparado, à base de manipulações de conceitos
Charles teria ficado surpreso se alguém o confrontasse com a suspeita de que, no século 20, sua Teoria da Evolução seria a justificativa para crimes horrendos, pois jamais foi um racista.
Guilherme Albero – n°09
Atualmente muitos países se
utilizam do darwinismo social para justificar invasões e ocupações a outros
países. Podemos ver isso na invasão ao Iraque feita pelos Estados Unidos da
América.
A justificativa foi a seguinte: O governo americano afirma que ocuparia o país para buscar armas de destruição em massa, pois as mesmas ameaçavam o estado Americano segundo Bush. O Presidente americano tomou esta iniciativa sem a aprovação do Conselho de Segurança da ONU. Depois de um ano de ocupação, o discurso é mudado e agora a ocupação faz parte da libertação de países e a promoção da Democracia e da Paz mundial. Os EUA por ser a maior potencia mundial (“superior”) criam motivos falsos para justificar uma ocupação que é movida apenas por motivos econômicos. O Iraque é rico em petróleo, e isso é a real motivação Americana para a ocupação. Os Estados Unidos são o maior consumidor petrolífero no mundo, e uma fonte extra do “ouro negro” seria uma grande vantagem para seu desenvolvimento.
Guilherme Xavier – n°10
Em poucas palavras pode-se dizer
que o darwinismo social é a "vantagem" que um indíviduo tem sobre
outro por causa de alguma característica, geralmente social e implantada como
praticamente, um dogma na sociedade. Como um estrangeiro na Europa, que não é bem
tratado pois a grande maioria acredita cegamente que são melhores que os outros
e portanto não os tratarão igual, ou em uma entrevista de emprego onde um moça
bem arrumada se sai muito melhor que um rapaz com roupas humildes.
Pedro Bernis – n°23
O darwinismo social é uma distorção da teoria de Charles Darwin sobre a
evolução das espécies, que, sucintamente, “explica” a existência de grupos
humanos superiores (desenvolvidas tecnologicamente e em torno do capitalismo) e
inferiores.
Atualmente é perceptível a presença
desta ideologia na sociedade global. Pode-se pegar como exemplo as intervenções
dos Estados Unidos no Afeganistão e no Iraque, o racismo e a luta da China
contra os Monges Tibetanos.
Os Estados Unidos se achou no
direito, apenas por ser a maior potência mundial (“superior”), de invadir o
Afeganistão e impor sua vontade. Mentiras foram criadas para servirem de ponte
da invasão (igualmente no neo-imperialismo). O motivo real da invasão é
evidente: por ser a maior potência mundial e o maior consumidor de combustível
do planeta, a necessidade de matéria prima a baixo custo (no caso, petróleo)
aumentam ao longo do desenvolvimento. O Afeganistão, por ser um país rico em
jazidas petrolíferas, sofreu com os ataques Americanos.
Peter James – n°25
O darwinismo social ainda está ocorrendo nos dias atuais, e podemos ver um
exemplo no caso recende da aprovação do projeto que vida a “cura” gay.
Mesmo não sendo considerada uma doença pela OMS (Organização Mundial de
Saúde) pessoas preconceituosas que se julgam melhores, ainda tentam combater
uma opção de vida. Se somos seres humanos pertencentes da mesma espécie é
errado divir-lá em raças.
Este projeto de lei é a exata
demonstração de que o diferente é considerado inferior diante dos padrões e
amarras impostos pela sociedade. Pode-se definir darwinismo social em uma
palavra: preconceito!
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