Che Guevara

Em 1960 foi tirada a famosa foto de Che Guevara, que ate os dias de hoje causa grandes discuções. Qual seria o verdadeiro significado dessa foto, o que Che estaria pensando naquele momento, quais idéias ele estaria concluindo. Talvez ele passasse por um momento de dor, já que a foto foi tirada durante um funeral em Havana, Cuba. Infinitas interpretações poderiam ser feitas, mas o resultado desse instante é um “Herói” imortalizado, que ate hoje vem claramente sendo citado em inúmeros trabalhos, jornais, revistas etc.
Um dos pontos abordados nesse tema da imagem, é o sucedimento da revolução cubana, aos “olhos” de Che diríamos que sua expressão não é de grade satisfação, uma vez que ela expressa luto, reflexão, e quem sabe ate talvez um certo ressentimento. Objetivos não foram concluídos, a real visão de Che não foi completada e algumas pessoas pagaram com suas próprias vidas. Por isso essa foto é um grande marco, ninguém nunca realmente saberá o que lhe passava na cabeça naquele instante.
O que podemos utilizar é, de uma grande leitura sobre aquela década, nos situar na atual conjuntura do momento e procurar entender os reais motivos dos acontecimentos em geral e seus resultados na sociedade. Para isso existem filmes, livros, matérias eles dariam uma base bem extensa, para poder ter um compreendimento maior da situação.
Essa análise cultural da história está relacionada à teoria da Indústria Cultural, criada por Adorno e Horkheimer. Ela explica que a indústria criou um ritmo do aço e, por sua vez, cria em nós uma certa admiração pelo que é criado. Toda essa produção serve para massificar o consumo e induzir uma idéia de controle, quando na verdade não existe o processo de conhecimento e crítica.
Para chegar nessa conclusão Adorno usou o “esquematismo kantiano”. Kant diz que no processo de consumo existe o juízo de gosto, ele é a etapa que nos permite cria uma opinião sobre um objeto, se é bom ou ruim, por exemplo. Para Adorno, a indústria cultural elimina o juízo de gosto do processe de conhecimento, já que seus produtos já em prontos, sem necessidade de questionamento.
Como esses produtos passam a imagem de nos agradar totalmente, a indústria cultural acaba massificando também o comportamento dos consumidores por criar a necessidade de possuir determinado objeto. Esse processo auxilia no aprofundamento da desigualdade social, por muitas vezes não ser acessível a toda população ou ainda ser resultado da exploração das camadas mais baixas.